Cromos vintage: ah, la France...
"Em 1958, em plena guerra da independência, a Argélia formou uma selecção de futebol que pela primeira vez vestiu as cores nacionais. Integravam esse plantel Makhloufi, Ben Tifour e outros argelinos que jogavam profissionalmente em França.
Bloqueada pela potência colonial, a Argélia apenas conseguiu jogar com Marrocos – país que, por semelhante pecado, foi desfiliado pela FIFA durante alguns anos –, além de disputar uns jogos sem qualquer importância, organizados pelos sindicatos desportivos de certos países árabes e do leste da europa. A FIFA fechou todas as portas à selecção argelina e o futebol francês castigou esses jogadores decretando a sua morte civil. Presos a um contrato, nunca mais puderam exercer a sua actividade profissional.
Mas depois de a Argélia conquistar a independência, o futebol francês não teve mais remédio do que voltar a chamar os jogadores cuja ausência as suas bancadas lamentavam." (Futebol: sol e sombra, págs. 53 e 54)
Bloqueada pela potência colonial, a Argélia apenas conseguiu jogar com Marrocos – país que, por semelhante pecado, foi desfiliado pela FIFA durante alguns anos –, além de disputar uns jogos sem qualquer importância, organizados pelos sindicatos desportivos de certos países árabes e do leste da europa. A FIFA fechou todas as portas à selecção argelina e o futebol francês castigou esses jogadores decretando a sua morte civil. Presos a um contrato, nunca mais puderam exercer a sua actividade profissional.
Mas depois de a Argélia conquistar a independência, o futebol francês não teve mais remédio do que voltar a chamar os jogadores cuja ausência as suas bancadas lamentavam." (Futebol: sol e sombra, págs. 53 e 54)
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