Livros de Areia

sábado, 3 de março de 2007

Evitando cromos e mal-entendidos

Para que o "cromo" não cole e o mal-entendido não surja, a propósito do conteúdo do texto sobre nós no 6a do Diário de Notícias, temos a referir que:
1) Em termos práticos e operativos, dizer que somos uma editora de (itálico propositado) Viana do Castelo é tão anódino como dizer que a Cavalo de Ferro é de Lisboa e a Campo das Letras é do Porto. O locus em absolutamente nada influi ou influencia a criação do nosso catálogo e a produção de cada um dos nossos livros, e se dependêssemos de Viana para vender os livros, estávamos bem entregues... Seria, porventura, mais correcto dizer que somos editores apesar de Viana do Castelo. Enough said.
2) Quanto ao "livreiros acomodados", a expressão surgiu na conversa a propósito exclusivamente dos exemplos apresentados aqui há uns tempos. Os exemplos permanecem anónimos, mas são, de resto, fidelíssimos quanto aos factos. E no que diz estrito respeito a esses exemplos, mantemos a acusação de "acomodação". Fora isso, não temos queixa que se justifique: o mercado é difícil e enfrentar as vagas de leitores indecisos ou mal-formados não deve ser pêra doce.
(PM)