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A discussão à volta dos displays (começada aqui num post que se referia unicamente às livrarias, e continuada aqui, numa senda rocambolesca que já inclui, entre outras, sugestões anónimas[?] que nos vendamos à Leya e intervenções de um dos responsáveis do marketing da chancela), chega ao seu termo com a dissipação da minha dúvida do post anterior: os displays não são das livrarias (como sempre achei ser o mais razoável), mas da chancela Dom Quixote-Leya, servindo, como é óbvio, para uso exclusivo da mesma.
Este é um precedente curioso, no que à gestão do espaço das livrarias diz respeito (apesar de um dos anónimos da caixa de comentários do Blogtailors garantir que se trata de monitores "pequeninos mas honrados", muitos monitores "pequeninos mas honrados" ocupam espaço), mas é também, e isso é positivo, um repto aos editores pequenos que apostaram neste meio de promoção para que se unam, invistam em displays e abordem as livrarias, que, dado o precedente ora referido, não terão muito argumentos para negar. Fica, pois, o repto, que tentaremos traduzir em contactos.
(PM)
Este é um precedente curioso, no que à gestão do espaço das livrarias diz respeito (apesar de um dos anónimos da caixa de comentários do Blogtailors garantir que se trata de monitores "pequeninos mas honrados", muitos monitores "pequeninos mas honrados" ocupam espaço), mas é também, e isso é positivo, um repto aos editores pequenos que apostaram neste meio de promoção para que se unam, invistam em displays e abordem as livrarias, que, dado o precedente ora referido, não terão muito argumentos para negar. Fica, pois, o repto, que tentaremos traduzir em contactos.
(PM)
3 Comments:
Estimado Pedro:
Porque razão nunca vi aqui no seu blogue a mesma questão à volta dos restantes expositores que abundam nas livrarias? e stand-ups, cartazes, fitas, e expositores de balcão? Estes não ocupam espaço nem são questões para debater entre pequenos editores?
Pedro Sobral
Estimado Pedro:
Porque razão nunca vi aqui no seu blogue a mesma questão à volta dos restantes expositores que abundam nas livrarias? e stand-ups, cartazes, fitas, e expositores de balcão? Estes não ocupam espaço nem são questões para debater entre pequenos editores?
Pedro Sobral
Caro Pedro Sobral,
obrigado por continuar a retirar tempo aos seus afazeres na Dom Quixote-Leya para investir nesta discussão: é uma honra.
E de investimento trata a sua pergunta, à qual respondo assim: nunca falámos aqui desse segmento promocional porque, pura e simplesmente, o nosso orçamento nunca chegou para isso (a nossa única campanha promocional resumiu-se a um saco de pano – que lhe recomendo pela utilidade e pelo design – e a uns autocolantes a ele relacionados, a afixar nas capas dos livros nas livrarias que aceitaram ter essa promoção).
Pelo contrário, os trailers (ou booktrailers, como agora soe dizer-se) já os faço desde Novembro de 2005, muito antes da Dom Quixote ser uma chancela da Leya, e sempre pensei que uma livraria média/grande (uma das que referiu) pudesse investir em 2 ou 3 monitores (e tão pouco dinheiro eles custam, como faz questão de repetir), que seriam amortizados com o seu aluguer (ao minuto, por exemplo) às editoras com conteúdos para neles serem exibidos.
Pois parece que não puderam (talvez não soubessem o quão baratos eram os displays), e me enganei: além dos custos dos livros, lá teremos de pensar num display para deixar numa livraria.
Mais uma vez agradecendo a sua contribuição para este debate, subscrevo-me
Atenciosamente
Pedro Marques
Livros de Areia Editores Lda.
www.livrosdeareia.com
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