Feira do Livro de Lisboa
Há pouco mais de 1 hora, no Fórum TSF, Rosália Vargas, vereadora da CML, garantiu a abertura da Feira do Livro de Lisboa: os problemas de "layout" estão, parece, resolvidos. O presidente da APEL, António Baptista Lopes, garantiu depois que o sucesso da Feira tem sido gradual e contínuo de há alguns anos a esta parte. Carlos Veiga Ferreira, presidente da UEP, vira a discussão para um combate entre as "grandes" da APEL (Presença, Verbo) e a nova grande (e maior), o grupo Leya (e o moderador do Forum ter-se-á esquecido de referir que a Teorema faz parte desse novo grupo, e, logo, não é observadora neutra destas "guerras"). Isaías Gomes Teixeira, da Leya, por fim, acaba por confirmar o que toda a gente já sabia: a Leya vai estar na Feira (e "não vai à Feira para ganhar dinheiro", porque a Feira é uma "festa", afirmou).
Sempre me desagradou o tipo de stands que esta Feira ostenta, e as fotos reveladas no Blogtailors sobre o estado dos mesmos mostram à evidência a falência deste modelo de expositores. Mas para quê deixar nas mãos da Leya a vanguarda desta inovação? A organização da Feira (CML incluída) não poderia avançar com um concurso entre finalistas de design de equipamento para a criação de novos stands, por exemplo? A Leya usou ostensivamente esta questão para se promover como "inovadora" e poder medir a sua força com os sparring partners de ocasião.
A questão central deste imbroglio é apenas esta: um grupo movido por financiamentos gigantescos (que diz publicamente que não vai a uma Feira para ganhar dinheiro; irá, supostamente, para o perder...) precisa de testar o mercado, de o esticar, e de, nesse processo, ganhar músculo negocial.
Pena que, nisto tudo, a Feira do Porto vá ficando esquecida (e nem uma palavra sobre ela no Forum TSF, com a excepção de Vasco Teixeira, presidente da Porto Editora), como bem aponta o Jorge Reis-Sá no seu blogue, Rua da Castela.
Resta dizer que estaremos na Feira de Lisboa no pavilhão da distribuidora 90º Noventa Graus, cujo número e localização comunicaremos a seu tempo.
Addendum: tenho de referir que, apesar do "calor da" urgência de que se revestiu o Forum TSF de hoje, a intervenção de Vasco Teixeira foi de uma enorme serenidade, e em menos tempo do que quaisquer dos outros intervenientes conseguiu sintetizar (e de forma convincente) o argumento a favor do actual modelo de feira, tanto em Lisboa como no Porto, sendo até o único interveniente que fez questão de referir a outra Feira e do o fazer ao mesmo nível.
(PM)
Sempre me desagradou o tipo de stands que esta Feira ostenta, e as fotos reveladas no Blogtailors sobre o estado dos mesmos mostram à evidência a falência deste modelo de expositores. Mas para quê deixar nas mãos da Leya a vanguarda desta inovação? A organização da Feira (CML incluída) não poderia avançar com um concurso entre finalistas de design de equipamento para a criação de novos stands, por exemplo? A Leya usou ostensivamente esta questão para se promover como "inovadora" e poder medir a sua força com os sparring partners de ocasião.
A questão central deste imbroglio é apenas esta: um grupo movido por financiamentos gigantescos (que diz publicamente que não vai a uma Feira para ganhar dinheiro; irá, supostamente, para o perder...) precisa de testar o mercado, de o esticar, e de, nesse processo, ganhar músculo negocial.
Pena que, nisto tudo, a Feira do Porto vá ficando esquecida (e nem uma palavra sobre ela no Forum TSF, com a excepção de Vasco Teixeira, presidente da Porto Editora), como bem aponta o Jorge Reis-Sá no seu blogue, Rua da Castela.
Resta dizer que estaremos na Feira de Lisboa no pavilhão da distribuidora 90º Noventa Graus, cujo número e localização comunicaremos a seu tempo.
Addendum: tenho de referir que, apesar do "calor da" urgência de que se revestiu o Forum TSF de hoje, a intervenção de Vasco Teixeira foi de uma enorme serenidade, e em menos tempo do que quaisquer dos outros intervenientes conseguiu sintetizar (e de forma convincente) o argumento a favor do actual modelo de feira, tanto em Lisboa como no Porto, sendo até o único interveniente que fez questão de referir a outra Feira e do o fazer ao mesmo nível.
(PM)
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