A montanha e o rato
Após ter visto, na Bookhouse do Dolce Vita (depois de uma busca infrutífera na FNAC do Chiado, com espanto por parte dos funcionários abordados), o primeiro "display" dos que a chancela D.Quixote-Leya anunciou (aqui, através do seu responsável de marketing Pedro Sobral) ir colocar em várias livrarias, tenho forçosamente de concluir que algo se deve ter perdido entre o que escrevi aqui e o desenvolvimento rocambolesco na supra referida caixa de comentários do Blogtailors (tal como aqui e aqui) . Apesar da boa vontade dos intervenientes (e das enérgicas invectivas de um anónimo muito bem informado), é claro (até pelas imagens que juntei ao post seminal) que o que sugeri foi de outra monta, para não dizer de outro tamanho e sedução visual, algo que já podemos encontrar, por exemplo, nas paredes da qualquer loja FNAC.
Pois que bom proveito faça a quem o proveito deseja, mas, por mim, a discussão está ainda em aberto, sobretudo no que ao papel dos livreiros nisto tudo diz respeito (e veremos se a reunião de livrarias "independentes", a ter lugar no próximo Domingo na Pó dos Livros, em Lisboa, traz novidades). Trata-se, ainda e sempre, de algo muito simples: um serviço prestado pela(s) livraria(s) aos fornecedores/editores.
(PM)
P.S.: Ainda ontem, numa entrevista que a jornalista Isabel Lucas me fez para a Time Out, tentei desmontar a ideia de que as "grandes superfícies" são perniciosas para os pequenos editores (dei o óbvio exemplo da FNAC como contrário a essa "tese") mas reforcei a urgência de que os livreiros independentes se consigam soltar dos laços que os grandes grupos se preparam para lançar, renovando-se tecnologicamente, melhorando o seu atendimento e servindo-se da internet como instrumento para anular aquela imagem do livreiro que responde "não conheço" e fica de braços cruzados a olhar para o cliente.
Pois que bom proveito faça a quem o proveito deseja, mas, por mim, a discussão está ainda em aberto, sobretudo no que ao papel dos livreiros nisto tudo diz respeito (e veremos se a reunião de livrarias "independentes", a ter lugar no próximo Domingo na Pó dos Livros, em Lisboa, traz novidades). Trata-se, ainda e sempre, de algo muito simples: um serviço prestado pela(s) livraria(s) aos fornecedores/editores.
(PM)
P.S.: Ainda ontem, numa entrevista que a jornalista Isabel Lucas me fez para a Time Out, tentei desmontar a ideia de que as "grandes superfícies" são perniciosas para os pequenos editores (dei o óbvio exemplo da FNAC como contrário a essa "tese") mas reforcei a urgência de que os livreiros independentes se consigam soltar dos laços que os grandes grupos se preparam para lançar, renovando-se tecnologicamente, melhorando o seu atendimento e servindo-se da internet como instrumento para anular aquela imagem do livreiro que responde "não conheço" e fica de braços cruzados a olhar para o cliente.
1 Comments:
Caro Pedro,
A Liv. Livrododia tem um plasma onde passa informação das editoras e conteúdos próprios.
Caso tenhas, em dvd, conteúdos sobre os vossos livros, agradeço que entres em contacto comigo.
Abraço
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