Cromos vintage: Erico
"Em plena Guerra do Chaco, enquanto os camponeses da Bolívia e do Paraguai marchavam para o matadouro, os futebolistas paraguaios jogavam fora de fronteiras, recolhendo dinheiro para os inúmeros feridos, que caíam sem amparo num deserto onde não cantavam pássaros nem havia rasto de vivalma. Assim chegou Arsenio Erico a Buenos Aires e aí ficou. [...] Tinha escondidos no corpo recursos secretos. [...] Catulo Castillo dedicou-lhe um tango:
Passará un milenio sin que nadie
repita tu proeza
del pase de taquito o de cabeza"
(Futebol: sol e sombra, página 77)
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