Livros de Areia

terça-feira, 27 de junho de 2006

Das livrarias II

Continua interessantíssima a aportação sobre o tema, tanto no blogue de Cassiel, como no Origem das Espécies de FJViegas, neste cruzado com a questão das Feiras do Livro. Daqui atrevemo-nos a lançar algumas modestas contribuições:
1. Os pequenos (ou tradicionais, no contexto deste debate) livreiros precisam de ser sobretudo proactivos e tecnologicamente aptos. Ainda encontramos livreiros que esperam que o editor lhes ofereça um exemplar de uma edição para pedirem uma consignação... Isto significa que, apesar de se queixarem dos grandes editores e das grande superfícies de venda, têm expectativas que se encaixam no modus operandi destas e daqueles. Do ponto de vista de um pequeno editor, um livreiro sem email, por exemplo, ou que não responda a um email quando se lhe envia informação sobre os livros, não conta. Se as livrarias tradicionais não começarem a trabalhar em conjunto com pequenas/médias editoras, oferecendo ao leitor aquilo que este não tem nas grandes superfícies – destaque a livros que, nas FNAC ou Bertrand ou Continentes, passam despercebidos –, então, para além dos leitores, até para os editores deixará de haver alternativa às grandes lojas.