A sombra
Recentes eventos (um golo a papel químico de outro golo, famoso de há mais de 20 anos, e um internamento) voltaram a pôr o nome de Maradona nos jornais. Mas Maradona agora é mais um fantasma, uma sombra: laudatória e nostálgica, no golo de Messi; triste e embaraçosa, no caso clínico.
Luis Octávio Costa escreveu sobre ele no caderno P2 do Público de 21.04 (p. 5). Citou o texto de Eduardo Galeano, retirado de Futebol: sol e sombra, um texto que, há dez anos, diagnosticava com rigor o caso "Maradona" e anunciava o seu triste fim. Curiosamente, o primeiro texto sobre Maradona do livro refere-se a outro espantoso golo seu, desta vez marcado quando tinha apenas 12 anos, numa altura em que jogava só por prazer e por amizade, evitando a "inveja e o egoísmo" que o dinheiro traz. O último golo da inocência, quem sabe.
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